O monóxido de carbono é sempre lembrado devido sua alta toxicidade, no entanto a descoberta de sua produção endógena levou a estudos mais aprofundados sobre seu uso em processos de sinalização celular, mostrando efeitos anti-inflamatório e de vasodilatação, entre outros. Como sua aplicação deve ser extremamente cuidadosa e controlada, a utilização de moléculas liberadoras de monóxido de carbono se mostra uma alternativa para sua aplicação em fármacos. Essas moléculas liberam o monóxido de carbono através da aplicação de um estímulo, a luz sendo um estimulo particularmente interessante já que permite o controle do local de liberação e quantidade de monóxido de carbono, através dos diferentes comprimentos de onda e intensidade. Neste trabalho, foi realizada a síntese do ligante 1H-imidazol[4,5-f][1,10]fenantrolina e sua caracterização através de espectroscopia de infravermelho, ressonância magnética nuclear de Hidrogênio e espectroscopia no ultravioleta-visível. O respectivo complexo organometálico de Mn(I) com o ligante acima foi sintetizado e caracterizado por espectroscopia de infravermelho, espectroscopia ultravioleta-visível e eletroquímica. A liberação de monóxido de carbono foi realizada utilizando luz LED azul (450 ± 10 nm) e acompanhada pelo decaimento da banda de transferência de carga metal-ligante pelo UV-Vis e das variações nas bandas das carbonilas em infravermelho.