Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | MÓNICA SALOMÓN GONZÁLEZ |
Depto | DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS / CNM/CSE |
Centro | CENTRO SOCIOECONÔMICO |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas |
Sub-área do Conhecimento | Ciência Política |
Titulo | Identificação, descrição e análise de dimensões de gênero de políticas externas |
Resumo | A análise de política externa busca explicar os determinantes, a formação da agenda e os processos de decisão da política externa de um Estado. Interseccionada à teoria feminista internacional, permite pensar em uma política externa voltada à promoção da igualdade de gênero, que vem ganhando atenção dos Estados nos últimos anos. Essa política está vinculada à Resolução 1325 da Agenda de Mulheres, Paz e Segurançada ONU, ao Regime Internacional de Direitos Humanos e ao Sistema Internacional de Cooperação para o Desenvolvimento. A cooperação internacional é uma dimensão da política externa, que pode ser direcionada ao desenvolvimento que tem a igualdade de gênero como prioridade. Assim sendo, a pesquisa explicou o funcionamento da cooperação internacional para o desenvolvimento e apresentou como a igualdade de gênero virou um de seus objetivos, além de ter analisado a cooperação internacional voltada ao gênero da França e da Islândia, apresentando seus históricos políticos, suas relações, doações e projetos. Metodologicamente, utilizou-se da revisão bibliográfica de obras de autores e estudiosos que se debruçaram sobre as teorias e os conceitos pertinentes ao entendimento do tema, além de documentos, planos estratégicos, declarações e relatórios de organizações e de portais oficiais dos governos. Com isso, permitiu-se a comparação entre as duas cooperações para o desenvolvimento voltadas a igualdade de gênero através de quatro critérios: parceiros e interesses; a influência das mulheres versus o foco na economia; cooperação com organizações da sociedade civil e, por último, a contribuição com os setores fundamentais para reduzir as desigualdades de gênero. Como conclusão, mostrou-se que, mesmo ainda pouco adotadas, a abordagem de gênero na política externa e a participação dos atores da sociedade civil nas decisões de política externa são essenciais e têm trazido resultados para a manutenção dos direitos das mulheres, especialmente as de países em desenvolvimento. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/225910 |
Palavras-chave | política externa, gênero, mulheres, feminismo |
Colaboradores |