As doenças peri-implantares são uma preocupação crescente que afetam um número significativo de pacientes portadores de implantes dentários. Embora existam outros fatores relacionados ao estabelecimento dessas patologias, o biofilme continua sendo o fator etiológico primário, e pode ser controlado por meio do desenvolvimento de biomateriais. Os objetivos deste trabalho foram o desenvolvimento teórico e a realização de testes de bioatividade para análise de superfícies de implantes. Com a produção de uma Comprehensive Review, concluiu-se que o biomaterial PEEK é susceptível à formação de biofilme, entretanto, quando tratada a sua superfície, obtém-se bons resultados em relação às propriedades antibiofilme. E com a elaboração de uma Revisão Sistemática, constatou-se que superfícies mais rugosas de titânio tendem a ter maiores níveis de contaminação quando comparadas a superfícies mais lisas. Para a realização dos testes de bioatividade, 15 amostras de PEEK e PEEK/NASF foram produzidas. A análise estatística encontrou p<0,05. MEV foi equipado com EDX. O material foi considerado não bioativo, sugerindo que é atraente para ser usado como pilar de implante dentário. Devido ao fechamento de clínicas e laboratórios nas dependências da UFSC, os objetivos iniciais desse trabalho não foram realizados. Após adaptações no projeto, os resultados citados anteriormente foram obtidos.