Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
SONIA PURIN DA CRUZ
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS E SOCIAIS / DCNS/CCR
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra /Engenharias
Sub-área do Conhecimento
Recursos Hídricos
Titulo
Ocorrência de coliformes e resistência a antibióticos em águas de rios e poços em Curitibanos, SC
Resumo

A água, quando consumida sem tratamento adequado, é veículo de microrganismos patogênicos e resistência antimicrobiana e causa 2 milhões de óbitos anualmente no mundo todo. Em comunidades rurais não abrangidas pelas redes de tratamento e distribuição, a obtenção de água ocorre em fontes alternativas, como rios e poços, muitas vezes contaminados. Nesse sentido, o presente estudo analisou coliformes e resistência a antibióticos em águas de rios e poços em Curitibanos/SC. Avaliaram-se cinco pontos nos Rios Marombas e Pessegueirinho, e cinco poços ao longo de ambos os rios, entre a primavera/2020 e inverno/2021. A análise de coliformes foi realizada pela técnica de tubos múltiplos e colônias isoladas de Escherichia coli foram usadas para teste de antibiograma. Para análise estatística, os dados foram submetidos à ANOVA e separação de médias pelo teste de Scott-Knott. Com relação à água de rios, as maiores médias de coliformes ocorreram no verão e inverno (560 e 1.000 UFC 100 mL-1), enquanto na primavera e outono não houve diferença estatística entre locais. A resistência à ampicilina e ampicilina/sulbactam foi afetada pela estação, com maiores valores no outono (50% e 26,7%). Já a resistência à tetraciclina foi diferente tanto entre estações quanto entre locais. Não houve alteração significativa em relação à ciprofloxacina. Em poços, houve diferença de coliformes totais e fecais em função da estação e local de coleta. A maior média de coliformes fecais foi 16 UFC 100 mL-1, no poço adjacente ao Rio Marombas após confluência com Pessegueirinho. A resistência à ampicilina foi afetada pela estação e local. Para ampicilina/sulbactam, ciprofloxacina e tetraciclina, não houve alteração significativa ao longo do ano ou entre locais. O Rio Pessegueirinho foi o local mais poluído, denotando a importância da conscientização sobre cuidados com uso de sua água para evitar a transmissão de doenças e eventuais complicações causadas por resistência a antimicrobianos.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226453
Palavras-chave
coliformes, antibioticos, multirresistencia
ColaboradoresJúlia Elizabeth Proença
Natalia Maria Martinazzo Angelo

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