A madeira é um insumo largamente utilizado, para sua utilização, necessita que a madeira possua características de elevada durabilidade e resistência. Nesse sentido, tratamentos preservativos que fornecem tais características, têm sido amplamente utilizados. Um tradicional tratamento preservativo de madeira é a formulação Arseniato de Cobre Cromatado. Sua composição inclui cobre, cromo, e arsênio, revelando elevado potencial tóxico. Quando a madeira com diferentes formulações de conservantes é utilizada como combustível, tanto na forma de lenha como na forma de carvão, quantidades significativas de arsênio, cromo e cobre, conhecidamente agentes tóxicos e carcinogênicos são acumuladas nas cinzas e podem representar sérios problemas ecológicos. A avaliação da toxicidade das cinzas de fundo, através da análizes destes lixiviados e somadas análises dos impactos da cinza de fundo “in natura” sobre o solo utilizando-se de diversos bioindicadores. Desta maneira o objetivo deste projeto é analisar o efeito ecotóxico e genotóxico de cinzas de fundo provenientes da combustão de madeira tratada com arseniato de cobre cromatado tipo C. As cinzas serão produzidas por ensaio de queima. A caracterização físico-química será por Difração de raios-X (DRX), espectrofotometria de infravermelho com transformações de Fouier (FT-IR) e para análise de metais será utilizada espectroscopia de absorção atômica com ensaio de chama. A avaliação do efeito tóxico será com microrganismos, pelo método de microdiluição em caldo, testes com modelos vegetais: germinação de sementes de L. sativa, serão observadas em solos artificiais cinzas de fundo para examinar a toxicidade subaguda deste resíduo no solo. Como modelos animais: Serão utilizados os modelos de teste de fuga e teste de letalidade em Eisenia foetida (minhoca). Também será realizada a avaliação de toxicidade com Artemia sp. Concentrações de 0 (controle negativo), 1, 2,5 e 5%, (peso/volume) serão utilizadas em todos os experimentos.