A fratura e perda óssea, problema que afeta principalmente pessoas mais idosas e mulheres pós-menopausa, é um grande problema no Brasil e no mundo. No Brasil, em média, ocorrem 153 a 343 fraturas de quadril entre cada 100 mil pessoas com 50 anos ou mais. A fratura e perda óssea podem trazer consigo infecções como a osteomielite, que arrisca diretamente a vida do paciente. Com o envelhecimento da população ao longo dos anos esse tipo de enfermidade será mais regular e o desenvolvimento de materiais para recuperar de maneira mais eficiente e saudável os tecidos afetados é cada vez mais procurado. O biovidro, um biomaterial bioativo, contribui positivamente nessa parte. Sendo um material com propriedades osteogênicas, angiogênicas e antibacterianas, ele tem sido estudado ao longo dos últimos 50 anos. O objetivo desse projeto é o desenvolvimento de enxertos que em sua composição possuem biovidro para serem usados na regeneração óssea. Foram necessárias as seguintes atividades: Revisão da literatura para identificar o que se encontra atualmente nessa área, caracterização do biovidro produzido, otimização da fração de defloculante, teor de sólidos e ligante. Foi também realizada a impressão 3D do enxerto, a sinterização, caracterização microestrutural e física do enxerto. Devido ao fechamento dos laboratórios causado pela pandemia, os prazos e a conclusão das atividades foram afetadas negativamente. Ainda assim, foi possível obter um compósito de biovidro para ser utilizado como um enxerto que promete ser um candidato para ser usado na reconstrução de ossos com áreas afetadas por uma fratura. Esse tipo de enxerto ajudam a aumentar a qualidade e expectativa de vida de pessoas que possam vir a sofrer com problemas no tecido ósseo.