Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ANA CAROLINA MAISONNAVE ARISI
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS / CAL/CCA
Centro
CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS
Laboratório
Laboratório de Biologia Molecular
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Agronomia
Titulo
Bactérias promotoras de crescimento vegetal usadas como inoculantes
Resumo

Bactérias promotoras de crescimento vegetal (BPCV) são bactérias
benéficas com potencial para uso em inoculantes. Para que o inoculante tenha
sucesso, é necessário que as células estejam viáveis, com suas membranas e
funções metabólicas intactas, e com número adequado de células para uma
efetiva colonização. A técnica da PCR quantitativa (qPCR), usada para
quantificar as amostras, não é capaz de discriminar células viáveis de inviáveis.
Uma alternativa a isso é usar um pré-tratamento nas amostras com corantes
intercalantes de DNA, como a monoazida de propídio (PMA), capazes de fazer
essa distinção. O presente estudo teve como principal objetivo determinar as
condições ótimas para obtenção de células inviáveis da espécie Herbaspirillum
seropedicae por tratamento térmico para utilização em ensaio de PMA-qPCR.
Foram testadas 3 temperaturas: 38°C, 45°C e 52°C, durante tempos entre 0 e
180 minutos. Para os ensaios, foram utilizadas bactérias de uma cultura pura de
H. seropedicae da cepa SmR1, cultivada em meio de cultura NFbHP malato. Em
cada tempo foram usados 3 microtubos com 1mL de cultura pura. Os tubos foram
submersos a temperatura constante de 38°C, 45°C ou 52°C em banho
termoestatizado, durante os tempos estipulados. Após a retirada, realizou-se
diluição seriada a partir de 1 mL de cultura nos tubos em 0,9% de solução salina,
para posterior plaqueamento em meio seletivo. Avaliou-se o efeito das
temperaturas nas células pela contagem do crescimento das colônias
plaqueadas, após incubação por 48h em estufa a 30°C. Concluiu-se que a
temperatura de 38°C não causou mudanças drásticas na viabilidade celular, a
de 45°C causou leve redução das colônias, e a de 52°C causou uma diminuição
gradual e significativa do número de células viáveis, definindo esta como a
temperatura na qual a viabilidade celular foi efetivamente comprometida. Sendo
assim, a temperatura de 52°C foi considerada a mais adequada para obtenção
de células inviáveis, necessárias para estudos posteriores.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226241
Palavras-chave
BPCV, qPCR, viabilidade celular, bactérias benéficas, inoculantes
ColaboradoresAna Marina Pedrolo
Elisandra Triches da Cunha

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