Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | Univerdade Federal de Santa Catarina |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | DUANE FERNANDES DE SOUZA LIMA |
Depto | DEPARTAMENTO DE BOTÂNICA / BOT/CCB |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Botânica |
Titulo | Morfometria de Myrcia guianensis (Aubl.) DC. (Myrtaceae) da região sul e sudeste do Brasil. |
Resumo | Myrcia guianensis é considerado um grupo taxonomicamente desafiador, dada sua ampla distribuição geográfica e variação morfológica ao longo de sua área de ocorrência. São aceitos múltiplos morfotipos desta espécie que representam extremos de variação morfológica, mas, existem morfologias intermediárias que formam gradientes ao longo da distribuição. Assim, especialistas do grupo destacam a necessidade de estudos mais aprofundados. No estudo de complexos de espécies, a morfometria é um método muito útil na análise e detecção de padrões morfológicos. O objetivo do trabalho foi conduzir estudos de morfometria foliar de alguns morfotipos do complexo Myrcia guianensis, para servir como base na delimitação e interpretação adequada do(s) táxon(s), e consequente tratamento taxonômico do grupo. Foram amostrados vouchers de diferentes localidades advindos das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil. A escolha e análise dos vouchers foi feita exclusivamente a partir de materiais digitalizados disponíveis nas bases de dados do REFLORA e SpeciesLink. Em cada voucher foram escolhidas e individualizadas duas folhas inteiras e bem delimitadas do material herborizado. A análise baseou-se na morfometria geométrica e a morfologia foliar foi analisada por meio da plataforma R. Com esta análise, não foi possível detectar descontinuidades morfológicas suficientemente robustas para constituírem agrupamentos bem delimitados em Myrcia guianensis, sendo que os extremos morfológicos apontados poderiam ser constituídos apenas por morfologias foliares pontuais na distribuição. Além disso, por meio da análise de PCA, foi possível detectar a presença de diversos intermediários morfológicos ao longo da área de ocorrência e do contínuo morfológico. Porém, para uma hipótese mais sustentada é necessário, ainda, incluir mais vouchers de outras regiões do Brasil e extra-brasileiros, bem como conduzir estudos de morfometria com órgãos reprodutivos a fim de analisar mais caracteres morfológicos. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226644 |
Palavras-chave | morfologia, taxonomia, evolução, Myrtaceae, Neotropicos |
Colaboradores |