Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
ARIADNE CRISTIANE CABRAL DA CRUZ
Depto
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA / ODT/CCS
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Laboratório de Virologia Aplicada da UFSC - LVA
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Odontologia
Titulo
Influência dos métodos de esterilização nas propriedades físicas, químicas e biológicas de microesferas de ácido polilático-co-glicólico incorporando sinvastatina
Resumo

Após as extrações dentárias ou em decorrência de doenças periodontais, ocorre uma perda de tecido ósseo que pode dificultar ou inviabilizar reabilitações protéticas futuras. A busca por biomateriais que otimizem a regeneração ou reparo de defeitos ósseos tem sido muito explorada nos últimos anos. Tendo em vista os princípios de engenharia tecidual – biocompatibilidade, osteogênese, osteocondução e osteoindução – os biomateriais aplicados para regeneração de tecido ósseo devem ainda apresentar condições de esterilidade para serem utilizados clinicamente. Assim, tanto para pesquisas in vitro com culturas celulares, estudos in vivo e aplicações clínicas, os biomateriais devem estar estéreis para evitar qualquer tipo de contaminação. Nesse estudo, avaliou-se as alterações físico-químicas causadas pela esterilização utilizando raios gama em biomateriais produzidos com ácido polilático-co-glicólico (PLGA) e incorporação de sinvastatina (SIN). As amostras foram divididas nos seguintes grupos: G1 – biomateriais a base de PLGA (PLGA) e G2 – biomateriais a base de PLGA incorporando SIN (PLGA+SIN). Em seguida, receberam os seguintes tratamentos: T0 – sem tratamento; T1 – esterilização por raios gama; e T2 – esterilização por autoclave. Posteriormente, foram avaliadas as propriedades físico-químicas das amostras por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia por energia dispersiva (EDS) e difração de raio-X (DRX). T1 e T2 não interferiram na morfologia dos dois grupos (G1 e G2) e alteraram a porcentagem dos elementos químicos presentes nas amostras. G1 e G2 apresentaram caráter cristalino, após ambos os tratamentos (T1 e T2); contudo, uma interferência maior no pico de cristalinidade do material após esterilização por autoclavação (T2) foi observada. Desta forma, sugere-se a utilização do tratamento com raios gama para esterilização de microesferas de PLGA com incorporação de sinvastatina, pois não interferiu na morfologia e cristalinidade das amostras.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/225928
Palavras-chave
Substitutos ósseos, Sinvastatina, PLGA, Esterilização, Óxido de etileno, Raios gama
Colaboradores

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