Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
FABIENNE ANTUNES FERREIRA
Depto
DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Genética Molecular de Bactérias
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Microbiologia
Titulo
Estudo de fatores biológicos diferenciais de amostras clínicas de Staphylococcus aureus resistentes à Meticilina (MRSA) isoladas no Estado de Santa Catarina utilizando modelo de interação com leucócitos humanos
Resumo

Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) são bactérias de grande importância clínica devido tanto a incidência e gravidade das infecções quanto a sua multirresistência a diversos antimicrobianos. O objetivo do presente estudo foi identificar genes de genes de virulência relacionados com a evasão bacteriana ao sistema imune em isolados bacterianos em todo o mundo, e compará-los com as amostras isoladas em Santa Catarina/BR. Foi realizado um levantamento no banco de dados Genbank de amostras de MRSA relacionadas a infecções, e que pertencessem às linhagens ST1, ST5, ST8 e ST239, consideradas prevalentes no Brasil.  Para analisar a presença de fatores de virulência, foi utilizada a ferramenta VirulenceFinder e os genes relacionados à evasão ao sistema imune foram anotados em uma tabela. Neste estudo, 91 cepas de S. aureus foram resgatadas do Genbank, sendo a maioria da linhagem ST239 e após ST8, ST5 e ST1, respectivamente. Como resultado do VirulenceFinder, 7 genes diferentes relacionados a virulência e evasão bacteriana ao sistema imunológico foram encontrados: hlgACB , ACME, LukSF-PVL, lukDE, scn, aur e sak, sendo que os genes hlgACB (hemolisina gama) e aur (aureolisina) estavam presentes em 100% das amostras. Estes genes estão relacionados com a lise de células sanguíneas e com a resistência do microrganismo ao sistema imunológico inato mediado por LL-37, respectivamente. O sangue foi o principal sítio clínico de isolamento, aparecendo em 51 das 91 amostras. No estado de Santa Catarina, de 55 amostras de MRSA isoladas, 23,6% são positivas para o gene da Leucocidina de Panton-Valentine, enquanto no presente estudo há uma prevalência de 30% dentre as 91 amostras. A princípio, este resultado indica que o perfil das amostras de SC em relação ao gene da PVL é parecido com amostras isoladas em outros locais do mundo. No entanto, estes são resultados preliminares e mais estudos são necessárias para que se possa chegar a uma conclusão.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226447
Palavras-chave
MRSA, S aureus, virulência, leucocitos, fitness
ColaboradoresFernando Spiller

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