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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBITI/CNPq |
Orientador | ANDREA GONCALVES TRENTIN |
Depto | DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CELULAR, EMBRIOLOGIA E GENÉTICA / BEG/CCB |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS |
Laboratório | Laboratório de Células-tronco e Regeneração Tecidual - LACERT |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Citologia e Biologia Celular |
Titulo | Avaliação da aplicação terapêutica de células-tronco mesenquimais na reparação de lesões: ensaio clínico e estudo multicêntrico em animais de companhia |
Resumo | As células estromais mesenquimais (CEMs) são células multipotentes adultas que possuem potencial terapêutico bastante relevante na medicina regenerativa. Pelo grande crescimento do número de pesquisas básicas e ensaios clínicos com a terapia celular utilizando CEMs, se faz necessário a análise das características destas células e de como elas estão sendo aplicadas na clínica. Por conta disso, o objetivo deste trabalho foi adaptar e otimizar os protocolos de obtenção e criopreservação de CEMs obtidas do tecido adiposo de animais de companhia, através da análise de experimentos já realizados e da revisão da literatura. Foram analisados dados do isolamento, cultivo e expansão de CEMs de cães e gatos. Foram avaliados dados de células de três doadores caninos e dois doadores felinos. Também foi realizada a análise da taxa de proliferação de células criopreservadas e células cultivadas a fresco. Por fim, foi feita uma busca na literatura especializada para verificar os protocolos utilizados em ensaios clínicos padronizados de terapia celular com CEMs. Observou-se que a literatura veterinária carece de estudos padronizados deste tipo, então foi feita uma busca dos ensaios em humanos que pudessem contribuir para a elaboração deste trabalho. As CEMs felinas e caninas possuem características mesenquimais em comum. A taxa de proliferação entre CEMs descongeladas e cultivadas a fresco foi semelhante, porém havia poucos dados de células felinas. A revisão da literatura de ensaios clínicos revelou que, a maior parte dos artigos obteve CEMs a partir da medula óssea, dos protocolos de aplicação, a via de administração das CEMs mais utilizada foi a sistêmica e a doença mais tratada foi a esclerose múltipla. Os protocolos de obtenção e criopreservação de CEMs puderam ser otimizados e adaptados. As análises de caracterização demonstraram que as CEMs caninas e felinas se assemelham in vitro, porém mais ensaios são necessários para que isso seja verificado. A taxa de proliferação de CEMs descongeladas e cultivadas a fresco também foi semelhante, mas a ausência de alguns dados faz com que seja necessário a continuidade desta análise. A revisão da literatura demonstrou que os ensaios clínicos estão se tornando cada vez mais padronizados, otimizando o potencial das CEMs, tendência que pode ser transposta para a medicina veterinária. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226094 |
Palavras-chave | células tronco, folículos piloso, pele, cicatrização |
Colaboradores |