Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
GREICY MICHELLE MARAFIGA CONTERATO
Depto
DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA, BIODIVERSIDADE E FLORESTAS / DABF/CCR / DABF/CCR
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Ciência de Alimentos
Titulo
Bioprospecção da Eugenia involucrata DC. (Myrtaceae), uma espécie vegetal nativa da Mesorregião Serrana Catarinense: potencial para o controle e prevenção de agravos decorrentes da má alimentação
Resumo

Eugenia involucrata DC. é uma espécie nativa das regiões sul e sudeste do Brasil. Possui frutos saborosos, prontos para o consumo in natura ou na forma de geleias, mas ainda é pouco conhecida. Este estudo caracterizou o perfil fenólico e investigou a capacidade antioxidante in vitro de extratos etanólicos de frutos (EF) e sementes (ES) da E. involucrata. Os frutos foram obtidos na região de Curitibanos/SC. Frutos e sementes foram macerados (5 min) e extraídos duas vezes com etanol 99,4º INPM (1:3, p/v) sob agitação (30 min / 26°C). Após centrifugação (1500g, 5 min), os sobrenadantes foram concentrados em um rotaevaporador e armazenados a -80°C. Os compostos fenólicos foram quantificados e identificados por HPLC-PDA e as antocianinas monoméricas totais foram quantificadas pelo método espectrofotométrico do pH diferencial. A capacidade antioxidante foi avaliada pelos métodos da capacidade redutora, capacidade de remoção do radical DPPH, capacidade de absorção de radicais de oxigênio (ORAC) e atividade de remoção do radical superóxido. Os resultados foram baseados na média de três repetições independentes. O ES apresentou maior teor de compostos fenólicos totais do que FE. Ambos os extratos apresentaram os ácidos hidroxibenzóicos como os principais compostos encontrados, seguido pelos flavonoides e ácidos hidroxicinâmicos. A capacidade antioxidante do ES foi maior do que do EF, provavelmente devido ao maior teor total de fenólicos. Porém, somente o EF foi capaz de remover o radical superóxido, o que pode estar relacionado à presença de antocianinas nos frutos. Esses dados somados aos estudos realizados pelo nosso grupo corroboram a E. involucrata como fonte importante de compostos bioativos com atividades antioxidante, antitumoral e antidiabética, contribuindo assim para sua valorização. Devido a pandemia de COVID-19, os ensaios com as folhas de E. involucrata e a avaliação da atividade antidiabética in vitro de todos os extratos serão realizados posteriormente.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226344
Palavras-chave
compostos bioativos, espécies nativas, cereja do Rio Grande, estresse oxidativo, diabetes
ColaboradoresCristian Soldi
Evelyn Winter
Julheli R. Girardelo
Sabrina Somacal (UFSM)
Francieli Smaniotto (UFSM)
Tatiana Emanuelli (UFSM)

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