O Brasil é o segundo país das Américas com maior número de pessoas depressivas, equivalente a 5,8% da população. Os custos relacionados à depressão e à ansiedade no mundo são anualmente de U$ 1 trilhão à economia global e a cada U$ 1 investido em prevenção a problemas à saúde mental, o retorno estimado é de U$ 5.  A COVID-19 se alastrou por países de todos os continentes, exigindo medidas de contenção para evitar o colapso no sistema de saúde, o que impactou negativamente na saúde mental de muitas pessoas. Diante disso, soluções tecnológicas têm importância acentuada nesse cenário, como é o caso da plataforma Polar Sapiens. No momento atual de crise sanitária, as organizações perceberam a necessidade de se adaptar à situação, o qual é semelhante à encontrada em contextos de isolamento, confinamento e extremos (ICE). A Polar Sapiens desenvolveu  um aplicativo para mapear, avaliar, monitorar e gerenciar a Saúde e a segurança, através de um método  baseado em 7 anos de estudos realizados com o Programa Antártico Brasileiro. O objetivo deste trabalho foi descrever a validação e implementação de tecnologias de gerenciamento em saúde e segurança em organizações. O método de delineamento foi dividido nas etapas: 1) Sistematização e tradução técnica do método para a linguagem comercial; 2) Desenvolvimento e execução de um plano de negócios, abertura de uma startup; 3) Levantamento de requisitos para atualização e aperfeiçoamento do produto tecnológico e serviços relacionados às demandas. Como resultados, o estabelecimento de uma empresa foi fundamental com vistas ao atendimento às exigências das Normas Regulamentadoras (NR’s), sendo validada a implementação pelo interesse comercial de clientes. O plano de contingencia dos impactos psicossociais previstos para o contexto ICE, com orientações técnico-científica a gestores indicou o direcionamento para a otimização de recursos, minimizando os riscos de absenteísmo, suicídio e outros.