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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | EDUARDO LUÍS HETTWER GIEHL |
Depto | DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E ZOOLOGIA / ECZ/CCB |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS |
Laboratório | Laboratório de diversidade e conservação |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Ecologia |
Titulo | Organização ecológica e evolutiva da vegetação Neotropical: Efeitos dos barramentos sobre a biodiversidade dos ambientes ribeirinhos ao longo da Bacia do Rio Canoas |
Resumo | Ambientes ribeirinhos conectam fragmentos de florestas tanto ribeirinhas, com inundações naturais, quanto florestas não inundáveis. A instalação de barramentos e reservatórios gera perda de hábitat e mudança no regime hidrológico, mecanismos que podem atuar sozinhos ou de forma sinérgica sobre os padrões de diversidade alfa e beta em florestas ribeirinhas e florestas não inundáveis. Aqui avaliamos a relação entre a perda de habitat e a diversidade arbórea na bacia hidrográfica do Rio Canoas, comparando um barramento implementado (UHE Garibaldi) e outro em instalação (UHE São Roque). Amostramos árvores com perímetro à altura do peito ≥ 15 cm em parcelas de 10 × 10 m dispostas aos pares nos dois tipos de floresta (ribeirinha ou não inundável). Com os dados, calculamos e comparamos medidas de diversidade alfa e beta. Até agora, amostramos 44 parcelas, onde registramos 645 árvores pertencentes a ~100 espécies (algumas ainda não completamente identificadas). Para a diversidade alfa, a maior riqueza de espécies foi encontrada nos fragmentos da área com barramento implementado e não houve diferença de riqueza entre florestas ribeirinhas e não inundáveis de cada área. Índices de diversidade alfa (com dados de abundância) apontam os mesmos padrões encontrados para a riqueza de espécies. Para a diversidade beta, a dissimilaridade entre as áreas dos barramentos foi >50%, indicando diferenças moderadas na composição de espécies. Já a dissimilaridade entre florestas ribeirinhas ou não inundáveis foi maior na área ainda sem barramento. Ressaltamos que o número de parcelas em cada área é ainda desigual, podendo explicar a menor diversidade alfa na área sem barramento (estimativas sugerem aumentos com a ampliação da amostra). Já os resultados de diversidade beta apontam uma homogeneização da composição na área com barramento, provavelmente pela perda do habitat e espécies típicas da floresta ribeirinha, uma diferenciação que é ainda percebida na área ainda sem barramento. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226252 |
Palavras-chave | Ecologia de comunidades, Padrões de biodiversidade, Tendências de biodiversidade, Florestas ribeirinhas, Perda de habitat, |
Colaboradores | Mariah Wuerges |