Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | AF |
Orientador | SILVIA INES CONEGLIAN CARRILHO DE VASCONCELOS |
Depto | DEPARTAMENTO DE LÍNGUA E LITERATURA VERNÁCULAS / DLLV/CCE |
Centro | CENTRO DE COMUNICACAO E EXPRESSAO |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Linguística, Letras e Artes |
Sub-área do Conhecimento | Lingüística Aplicada |
Titulo | Ao Monstro, com carinho: uma investigação sobre o medo e o riso nas literaturas de horror-humor infantojuvenis |
Resumo | Neste projeto pretendeu-se investigar a relação entre horror e humor na literatura infantojuvenil, a partir das discussões sobre o cômico e o grotesco em Bakhtin (1989) e Propp (1992), e sobre o riso como ferramenta cultural em Bergson (1999) e Minois (2007). Como objetivo geral buscou-se contribuir para a ampliação dos estudos no campo da literatura de horror-humor, a partir da hipótese de que o texto literário de horror-humor pode servir de agente catártico de enfrentamento do medo, em se considerando a noção de dispositivo de poder (Foucault, 1999). A partir de um olhar sobre medo e riso como elementos sociais e políticos, e como afetos situados historicamente, foi constatado que tanto horror quanto humor se tornam complementares em diferentes épocas e culturas. Dos relatos carnavalescos medievais à literatura gótica, o contato entre horror e humor tem se desenvolvido de formas frutíferas, culminando hoje nos mais variados produtos culturais de comédias de horror ou terrir, como o gênero é mais comumente conhecido no Brasil. O medo e o riso se atravessam no tempo e se materializam na literatura, cinema e artes visuais, e essa sobreposição paradoxal se demonstra fecunda para reflexões de base científica, acadêmica e filosófica, apesar de ainda serem escassos os estudos específicos sobre este tema. Por fim, a partir da base teórica e da criação de planos de aula de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental, é proposto que o riso pode ser um contradispositivo (Agamben, 2005) do medo como dispositivo biopolítico de controle, e a literatura infantojuvenil tem a potência de desenvolver a experimentação simbólica desses afetos. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226718 |
Palavras-chave | Discurso, humor, ensino, língua portuguesa, língua materna, língua estrangeira |
Colaboradores |