Número do Painel
Autor
Instituição
Universidade Federal de Santa Catarina
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
FELIPE DO NASCIMENTO VIEIRA
Depto
DEPARTAMENTO DE AQUICULTURA / AQI/CCA
Centro
CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS
Laboratório
Laboratório de Camarões Marinho - LCM
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Aqüicultura
Titulo
Caracterização da composição da Ulva sp. cultivada em bioflocos
Resumo

A aquicultura alimenta bilhões de pessoas no mundo com proteína de alta qualidade, sendo seu maior desafio a sustentabilidade. O sistema de bioflocos ao controlar os níveis de amônia tóxica é uma alternativa sustentável de produção, pois aproveita ao máximo os recursos naturais. Contudo, a ausência de renovação de água acarreta o acúmulo de sólidos suspensos totais além do acúmulo de nitrogênio e fósforo provenientes da ração. Assim, a incorporação dos princípios da Aquicultura Multi-Trófica Integrada (AMTI) ao sistema de bioflocos pode auxiliar na mitigação destes problemas.

O objetivo do trabalho foi avaliar a modificação na composição da macroalga Ulva sp. cultivada em bioflocos. A macroalga Ulva sp. foi analisada para verificar as alterações metabólicas ocorrida durante o cultivo com efluentes de bioflocos. Para isto, foram utilizadas 4 unidades experimentais com capacidade para 60 L, ligadas em sistema de recirculação com um tanque de cultivo de camarões em sistema de bioflocos.

A densidade inicial de cultivo da macroalga foi 6 g L-1, a salinidade foi mantida em 33 ‰, a temperatura a 28 °C e foi cultivada durante 21 dias. No final do experimento foram colhidos 317,01 g de macroalga por unidade experimental, porém se iniciou com 481,69g, provavelmente as macroalgas tiveram algum fator de estresse porque o potencial de crescimento é maior do que observado no presente estudo. O nitrogênio, fósforo, clorofila e os carotenoides foram maiores no final do que no início do experimento. No entanto, os compostos fenólicos diminuíram, sendo 40% menores após o cultivo em biofloco em comparação com as algas iniciais. O rendimento do extrato de ulvana foi de 2,74% e 2,24% da Ulva inicial e final, respectivamente, portanto não foi afetado pelo cultivo em biofloco.

Com base nos resultados obtidos no presente trabalho o cultivo de Ulva sp. em sistema de bioflocos é possível. Onde a mesma tem maior teor de proteínas, clorofila e carotenoides sem afetar a produtividade da Ulvana.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226322
Palavras-chave
Aquicultura, bioflocos, Ulva sp, composição bioquímica
Colaboradores

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