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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | ANTÔNIO FERNANDO HARTER FETTER FILHO |
Depto | COORDENADORIA ESPECIAL DE OCEANOGRAFIA / OCN/CFM |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS FISICAS E MATEMATICAS |
Laboratório | Laboratório de Dinâmica dos Oceanos |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Exatas e da Terra
/Ciências Exatas e da Terra |
Sub-área do Conhecimento | Geociências |
Titulo | Estimativa da estrutura termohalina e do campo de velocidades da Corrente do Brasil, ao largo de Cabo Frio – RJ, utilizando dados de hidrografia. |
Resumo | As correntes oceânicas apresentam relevância significativa devido à sua relação direta com a circulação termohalina global, promovendo o transporte de massas de água de temperatura e salinidade definidas de certos locais a outros do oceano. O presente projeto teve como foco a Corrente do Brasil (CB), a corrente de contorno oeste do giro subtropical do Oceano Atlântico Sul. A CB é a feição de larga escala mais importante ao longo da costa brasileira, especialmente na região litorânea de Cabo Frio – RJ, onde é observado o fenômeno de ressurgência costeira, no qual ventos que atuam paralelamente à costa transportam a água superficial em direção ao oceano, fazendo com que águas de maiores profundidades ascendam. Os objetivos do trabalho, portanto, são de compreender e caracterizar a Corrente do Brasil na região de Cabo Frio, por meio do campo de velocidades geostróficas e de sua estrutura termohalina. Os dados utilizados foram coletados com equipamentos CTD e manipulados por rotinas do projeto TEOS-10, no software MATLAB. Para a caracterização das massas d’água foram gerados diagramas T-S e as velocidades geostróficas foram calculadas por meio do Método Geostrófico. Como resultados, as quatro massas de água associadas à CB foram encontradas, com valores de temperatura e de salinidade próximos aos descritos pela literatura. Os valores de velocidades geostróficas máximas positivas encontrados foram acima do esperado, demonstrando que a escolha de diferentes fatores como profundidade de referência e posição latitudinal podem ser os responsáveis por essa diferença. Também foi observada a influência do fenômeno da ressurgência costeira devido à presença da ACAS em baixas profundidades nas radiais localizadas mais ao sul e em maiores profundidades na radial localizada mais ao norte. Concluiu-se, então, que os objetivos do trabalho foram atingidos, aumentando os dados e investigações do local e fazendo com que comparações entre estudos antigos e futuros possam ser realizadas. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226299 |
Palavras-chave | Corrente do Brasil, Massas de água, Hidrografia |
Colaboradores |