Ozonioterapia e Fotobiomodulação (Laserterapia) são tratamentos adjuvantes no manejo de feridas complexas favorecendo a cicatrização tecidual, visto que, a ozonioterapia atua mais na ação germicida e a laserterapia na modulação do processo cicatricial. A pesquisa objetiva comparar ambas com as terapias tradicionais no tratamento de feridas cirúrgicas. Trata-se de um ensaio clínico randomizado num hospital escola no Sul do Brasil em adultos acima de 18 anos, no qual foram submetidos a cirurgias plásticas e desenvolveram alguma complicação na ferida operatória. Critérios de exclusão: gestação, câncer, glaucoma, deficiência da enzima G6PD, hipertireoidismo descompensado e anemia grave; abstenção da periodicidade das consultas e alergia relatada após o uso das terapêuticas, dentre outros critérios. Em virtude do cenário pandêmico foram necessários ajustes na execução do projeto, principalmente pela suspensão das cirurgias eletivas. Doravante as demais etapas foram contempladas e produções científicas (artigo, capítulo de livro, produção  de infográficos e apresentação de trabalhos em eventos científicos nacionais e internacionais) já foram ou estão em fase de apresentação e/ou divulgação. Mediante revisão integrativa foi possível calibrar o protocolo do estudo especialmente em relação à dosimetria das terapias: laser e ozônio; mediante aplicação em 16 pacientes com lesões: três grandes queimados, duas Lesões por Pressão, uma lesão herpética, três deiscências mamárias, uma vasculite leucocitoclástica de membros inferiores, uma otoplastia, um enxerto facial, uma mordedura canina, um acidente de trabalho, um anemia falciforme, uma infecção em região auricular. Embora sejam dados preliminares, as terapias apresentaram respostas terapêuticas desejáveis, acelerando o processo cicatricial, controlando a dor, evitando sequelas e promovendo melhor qualidade de vida ao paciente; não sendo possível ainda avaliar a melhor eficácia entre fotobiomodulação ou ozonioterapia.