Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | ORIDES MEZZAROBA |
Depto | DEPARTAMENTO DE DIREITO / DIR/CCJ |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS JURIDICAS |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Ciências Sociais Aplicadas |
Sub-área do Conhecimento | Direito |
Titulo | @-DEMOCRACIA: o endereço da transpersonalização dos atores políticos com o advento das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) |
Resumo | Este é o segundo ciclo PIBIC que realizo junto ao professor Orides Mezzaroba. Ano passado, estudamos com maior ênfase o debate doutrinário originário sobre o moderno Estado Partidário. Utilizamos para isso, uma literatura própria da teoria política. Neste ano, nossa pesquisa transicionou a uma abordagem mais empírica dos fenômenos político-sociais e legislativos inspirada pelos estudos eleitorais da política comparada. A nossa pesquisa se orientou na investigação da capacidade democrática dos partidos brasileiros.Veja-se que os partidos políticos exercem uma função profundamente constitucional de representação política do eleitorado junto ao poder legislativo e, por conseguinte, junto ao poder central. Contudo, segundo dados do World Values Survey, a população brasileira possui altos índices de desconfiança quanto aos partidos por quem deveriam se sentir representadas. Tentamos entender o porquê deste sentimento generalizado de partido-fobia no Brasil. Para isso, nos ancoramos em uma ampla literatura politológica que sugere que os partidos brasileiros se proliferaram diante de incentivos legislativos não somente à fragmentação do sistema partidário, como também à personalização da política e da estrutura partidária, de forma que se tornaram pouco ou praticamente extirpados de conteúdo programático. Assim, constatando-se larga predominância de partidos do tipo ''catch-all" pouco programáticos no sistema partidário brasileiro entendemos haver uma relação entre a atuação da maioria dos partidos políticos e a indigitada desconfiança partidária. Investigamos os incentivos culturais e institucionais aos partidos seguirem o modus operandi catch-all, ao que podemos apontar sobretudo o sistema eleitoral de lista aberta, grandes circunscrições plurinominais, falhas na fiscalização da fidelidade partidária e outras variáveis. A reunião desses elementos torna mais eficiente ao partido apostar na reputação individual dos seus quadros que na identificação com a marca partidária. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226405 |
Palavras-chave | Partidos Políticos |
Colaboradores |