Neste trabalho, um compósito flexível de matriz polimérica de poli(L -ácido lático) (PLA) de fontes renováveis, contendo 15% em massa de pigmento termocrômico microencapsulado (PTM) foi confeccionado visando seu uso em sensores de temperatura no corpo humano. Neste estudo  inicialmente definiu-se a rota experimental adequada de processamento da solução polimérica para obtenção de uma membrana polimérica flexível. Um filme de PLLA foi produzido via técnica de Evaporação de solvente (Casting), porém não se mostrou satisfatória  pois se apresentou rígido e frágil. A técnica de electrospinning, segunda metodologia, demonstrou-se satisfatória em adquirir uma membrana flexível e uniforme. O compósito (PLLA + PTM) fabricado por eletrofiação apresentou-se com boa integridade, relativamente uniforme. Contudo em contraste a membrana de PLLA puro não houve mudança de cor da membrana com incorporação de 15%m de agente termocrômico. Através de ensaios de Microscopia Eletrônicas de Varredura (MEV) foi possível observar que houve a incorporação das microcápsulas junto as fibras, porém a dispersão e distribuição se demonstrou insatisfatório visto a baixa concentração de pigmento termocrômico, ainda assim obteve-se fibras com diâmetro médio de 608 ± 199 nm. De forma geral, há necessidade de explorar novas rotas e aumentar as concentrações de PTM em ralação ao PLLA para promover o efeito de mudança de cor com o aquecimento da membrana.