Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
MARCOS ANTONIO SEGATTO SILVA
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS / CIF/CCS
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Laboratório de Controle de Qualidade (LabCQ)
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Farmácia
Titulo
HIDROGÉIS DE NISTATINA PARA TRATAMENTO DA MUCOSITE ORAL INDUZIDA PELA TERAPIA DO CÂNCER
Resumo

As neoplasias são a segunda principal causa de morte no Brasil e estima-se que até 2040 os casos de câncer sofram um aumento de 47% no mundo todo. A mucosite oral (MO) é um dos principais efeitos colaterais causados pelo tratamento antineoplásico e o manejo deste quadro é importante visto que permitiria doses terapêuticas mais agressivas para o tumor. A literatura estabelece relação positiva entre a MO e a colonização por Candida albicans e um dos principais fármacos utilizados para o tratamento deste fungo é a Nistatina (NYS). No mercado brasileiro temos disponível para uso oral somente a NYS em suspensão oral, utilizada em bochechos, o que dificulta seu uso pelo paciente devido à dor causada pela MO. Portanto, se faz necessário o desenvolvimento de uma forma farmacêutica que aumente o tempo de ação do fármaco no local afetado, aumentando a adesão ao tratamento. Sendo assim, utilizamos os polímeros HPMC e Carbopol para a formulação de um hidrogel (HG) mucoadesivo. Foram obtidos um total de 20 formulações (10 HGs base e 10 HGs com NYS incorporada) de diferentes concentrações de HPMC e Carbopol. O pH dos HGs variou entre 5,43 e 7,0 no decorrer de 40 dias de armazenamento, não influenciando a ionização da NYS e também permanecendo dentro da faixa de pH ótima para aplicações na cavidade oral.  O teste da espalhabilidade demonstrou que os HGs feitos com Carbopol obtiveram a maior espalhabilidade, seguido dos HGs de HPMC e por fim os HGs de mistura de Carbopol e HPMC. A determinação da viscosidade apontou os HGs de HPMC + Carbopol como os mais viscosos, seguido dos HGs de Carbopol e por fim os de HPMC. O teste de bioadesão in vitro demonstrou uma força de bioadesão extremamente superior para os HGs de HPMC, seguido dos de Carbopol e Carbopol + HPMC com forças de bioadesão menores. Considerando a elevada espalhabilidade e força de bioadesão in vitro, o HG de NYS com HPMC mostra-se como mais promissor dentre as formulações obtidas. Análises posteriores são necessárias.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226107
Palavras-chave
câncer, mucosite oral, Nistatina, polímero, hidrogéis, mucoadesão
ColaboradoresMárcia Manfredi

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