Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | LAURO FRANCISCO MATTEI |
Depto | DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS / CNM/CSE |
Centro | CENTRO SOCIOECONÔMICO |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Ciências Sociais Aplicadas |
Sub-área do Conhecimento | Economia |
Titulo | Análise da evolução e da dinâmica do mercado de trabalho do estado de Santa Catarina entre 2001 e 2019 |
Resumo | O projeto de pesquisa buscou analisar a dinâmica e a evolução do mercado de trabalho em Santa Catarina no período entre 2001 e 2019. A análise foi realizada à luz das transformações recentes do mundo do trabalho, em articulação com a crise econômica que atingiu o mercado de trabalho nacional a partir de 2015. Para tanto, foram utilizados dados da PNAD Contínua e da Rais, sendo esta aplicada apenas à investigação do mercado formal de trabalho do estado agregadamente e em suas mesorregiões. De 2004 a 2014 Santa Catarina beneficiou-se do período de redução do desemprego e formalização das ocupações vista em escala nacional. Nesse período, houve uma concentração do emprego formal no setor de serviços, sendo que a subutilização da força de trabalho chegou ao seu menor nível. No período seguinte, a incidência da crise repercutiu negativamente no mercado de trabalho estadual, dobrando a taxa de desocupação em apenas três anos. Essa queda foi comandada, principalmente, pela retração das atividades industriais, as quais contribuíram de forma decisiva para a retração do emprego formal observada até 2016. Já em 2017, verificou-se uma retomada dos vínculos formais de trabalho em termos absolutos, com destaque para alguns subsetores da indústria. Contudo, essa retomada não foi suficiente para elevar o grau de formalização do estado existente anteriormente à crise. Ademais, o processo de concentração de postos de trabalho nos setores de comércio, e principalmente de serviços acentuou-se neste segundo período. Essas mudanças se apresentaram de forma distinta nas seis mesorregiões, com flutuações mais expressivas nas áreas cuja estrutura do emprego está mais assentada nos setores industriais, particularmente nos casos das mesorregiões Norte e Sul catarinenses. Já as regiões do Vale do Itajaí, Oeste e Grande Florianópolis foram menos afetadas, continuando, por isso, como as responsáveis pelas maiores taxas de crescimento do estoque de vínculos formais de trabalho no estado. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226174 |
Palavras-chave | Santa Catarina, Mercado de Trabalho, Mercado Formal de Trabalho |
Colaboradores |