Após um longo período de aulas de inglês nas escolas regulares de ensino fundamental e médio com foco na escrita e leitura, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) passou a incluir, em 2018, o ensino da oralidade e, por consequência, da pronúncia, na sala de aula, o que havia sido negligenciado anteriormente. Com isso, há uma grande mudança em um curto espaço de tempo. Assim, os professores de inglês que antes não viam esse aspecto como uma prioridade, se veem agora tendo que dar conta da pronúncia em sala de aula. O problema se agrava devido à falta de confiança dos professores em trabalhar a pronúncia da língua inglesa em sala de aula (BUSS, 2016; COSTA, 2016; FOOTE; HOLTBY; DERWING, 2011, BAKER, 2013). Isso se dá em virtude da escassez de disciplinas que trabalham com esse tema em cursos de graduação em Letras-Inglês, nos quais matérias sobre pronúncia ou fonética e fonologia não são ofertadas, ou são ofertadas como optativas. O ensino de pronúncia de línguas faz uso de tecnologias (HINKS, 2018). De CDs a aplicativos de celulares, há uma gama de ferramentas que podem ser usadas a favor do ensino de pronúncia. Contudo, ainda é necessário refletir sobre o preparo dos professores para utilizarem tais ferramentas. A pronúncia é parte fundamental no aprendizado de uma língua (CELCE-MURCIA ET AL., 2010; SILVEIRA, 2004; ZIMMER; SILVEIRA; ALVES, 2009). Desse modo, esse projeto busca contribuir com a formação continuada de professores com o ensino de pronúncia da língua inglesa fazendo uso de tecnologia. Com isso, tem-se o objetivo de ajudar os alunos em seu aprendizado da pronúncia do inglês.