Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ANA PAULA SERAFINI IMMICH BOEMO
Depto
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS / EQA/CTC
Centro
CENTRO TECNOLOGICO
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra /Engenharias
Sub-área do Conhecimento
Engenharia Química
Titulo
Produção de sistemas de liberação controlada: produção de gazes reabsorvíveis funcionais para aplicações cirúrgicas.
Resumo

As blendas poliméricas, obtidas essencialmente por polímeros naturais, vem ganhando interesse. Novos têxteis médicos podem, por exemplo, promover a cicatrização de feridas em tempo reduzido ou promover a absorção melhorada de sangue em cirurgias. Além disso, o uso de têxteis médicos não reabsorvíveis, como a gaze cirúrgica, pode causar danos irreversíveis quando esquecidos no organismo. A substituição desses materiais por biotêxteis, ou seja, estruturas têxteis que possuem biocompatibilidade e características reabsorvíveis é primordial para a redução da mortalidade por esquecimento desses materiais. Nesse artigo, foram desenvolvidas blendas de alginato de sódio/mucilagem de psyllium (AS/MP) com reticulação com CaCl² (2%) e eletrofiação de alginato/mucilagem de psyllium, kefiran/mucilagem de psyllium e PVA/kefiran para averiguar o desenvolvimento de nanofibras e seu uso para aplicações biomédicas. Os resultados indicaram bons níveis de intumescimento para os hidrogéis obtidos com as mucilagens utilizadas, aumentando a absorção de água à medida em que a concentração do polissacarídeo aumentava. Entretanto, com altas concentrações de mucilagem dos polissacarídeos estudados, a solução fica extremamente viscosa, impossibilitando a eletrofiação. Com o auxílio do polímero sintético PVA, foi possível eletrofiar, em menor escala, a blenda de kefiran e PVA. Portanto, com base nos estudos da pesquisa concluímos que os têxteis biocompatíveis e reabsorvíveis são uma opção viável para a substituição dos materiais com base de algodão e podem trazer muitas facilidades para a área médica. Ainda assim, estudos são necessários para melhorar o rendimento e comprovar sua eficiência e não toxidade do material.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226606
Palavras-chave
eletrofiação, biocompatível, reabsorvível, intumescência, reticulação
Colaboradores

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