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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBITI/UFSC |
Orientador | PEDRO DE SOUZA PEREIRA |
Depto | COORDENADORIA ESPECIAL DE OCEANOGRAFIA / OCN/CFM |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS FISICAS E MATEMATICAS |
Laboratório | Laboratório de Oceanografia Costeira |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Exatas e da Terra
/Ciências Exatas e da Terra |
Sub-área do Conhecimento | Oceanografia Geológica |
Titulo | Avaliação de geotecnologias aplicadas ao estudo da morfologia e hidrodinâmica costeira |
Resumo | A linha de costa é uma feição naturalmente móvel, sendo as ondas, marés, agentes climáticos e variações no nível do mar os principais agentes modeladores. O monitoramento da linha de costa é uma atividade primordial para a compreensão acerca dos processos costeiros. Avanços tecnológicos em instrumentos de pesquisa e métodos de análise possibilitaram uma diversificação no monitoramento praial. O CoastSnap consiste em um método de mapeamento da linha de costa utilizando imagens capturadas e compartilhadas por frequentadores de uma praia através de seus smartphones. As imagens recebidas foram cadastradas no banco de dados, georretificadas, e posteriormente, mapeadas as posições horizontais da linha de costa, levando em consideração os dados de nível da maré. Este estudo objetiva avaliar o uso de geotecnologias aplicadas ao estudo morfodinâmico na Praia dos Açores entre 2019 e 2020. Ao longo de um ano e dois meses da vigência da estrutura, contamos com a participação pública no processo de coleta dos dados. A observação das feições costeiras possibilitou caracterizar os estágios morfodinâmicos nas imagens de oportunidade. O conjunto de linhas de costa mapeadas demonstram que a praia se encontra em acreção durante o período analisado, apresentando uma tendência na ordem de 0.16 m/mês, o que é considerado como sendo indicador de estabilidade. A análise dos dados permite identificar que as menores larguras da praia aconteceram entre final de junho a setembro. O alcance do mar com maior intensidade sobre a praia neste período pode ser explicado devido a uma maior frequência de ciclogênese, além de apresentar as maiores alturas significativas de onda e elevados níveis de maré. Também foi avaliado o aspecto da duna frontal, indicando que houve um evento erosivo em abril de 2020, esse evento foi concomitante a passagem de um ciclone extratropical. Por fim, foi possível acompanhar a variação de uma praia em estabilidade para uma praia em processo erosivo. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226611 |
Palavras-chave | Erosão, Monitoramento, Costeiro, Redes-Sociais, Coastsnap |
Colaboradores |