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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | AF |
Orientador | RAFAEL DIEGO DA ROSA |
Depto | DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CELULAR, EMBRIOLOGIA E GENÉTICA / BEG/CCB |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS |
Laboratório | Laboratório de Imunologia Aplicada à Aquicultura |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Imunologia Aplicada |
Titulo | Caracterização molecular e transcricional de peptídeos antimicrobianos (AMPs) de espécies nativas de invertebrados marinhos |
Resumo | A cidade de Florianópolis se destaca como uma das maiores regiões produtoras de moluscos bivalves do Brasil. No seu ambiente natural, os moluscos estão em constante contato com uma grande variedade de microrganismos e, para se defenderem de potenciais patógenos, esses animais contam com eficientes mecanismos de defesa, como a produção de peptídeos antimicrobianos (AMPs). Os AMPs são antibióticos naturais produzidos por todos os seres vivos. As big defensinas (BigDefs) são AMPs encontrados em moluscos bivalves, os quais são compostos por uma região N-terminal hidrofóbica seguida por uma região C-terminal contendo seis resíduos conservados de cisteína. Na ostra Crassostrea gigas, as big defensinas compõem uma família multigênica composta por seis membros: Cg-BigDef1 a -6. O objetivo deste trabalho foi identificar e caracterizar novos membros dessa família de AMPs em ostras. Por meio de buscas in silico em banco de dados públicos, foi encontrado um novo membro em C. gigas, denominado de Cg-BigDef7. A sequência aminoacídica deduzida do precursor de Cg-BigDef7 é composta por um peptídeo sinal e um pró-domínio seguido de um peptídeo maduro catiônico de 11,26 kDa. Esse gene está localizado no cromossomo 10 e possui três éxons: o primeiro éxon codifica grande parte da região 5’-UTR; o segundo éxon codifica a porção final da 5’-UTR, o peptídeo sinal, o pró-domínio e a região N-terminal hidrofóbica do peptídeo maduro; o terceiro éxon codifica a região C-terminal (β-defensina) do peptídeo maduro e a região 3’-UTR. Apesar das diferenças em nível de estrutura primária, todas as sete Cg-BigDefs apresentam uma estrutura tridimensional conservada. A descoberta desse novo AMP amplia o nosso conhecimento sobre os mecanismos de defesa de ostras e abre novas perspectivas para a descoberta de novos agentes terapêuticos como alternativa ao uso dos antibióticos convencionais. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226468 |
Palavras-chave | Moluscos bivalves, ostra, peptídeos antimicrobianos, defensinas, bioinformática. |
Colaboradores |