Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
NAIARA GUERRA
Depto
COORDENADORIA ESPECIAL DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E AGRONÔMICAS / CECBA/CCR
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Fitotecnia
Titulo
Controle de plantas daninhas no arroz-irrigado com o herbicida florpirauxifen-benzil
Resumo

A cultura do arroz-irrigado possui forte importância social e econômica para o estado de Santa Catarina. Porém é acometida por plantas daninhas ao decorrer de seu ciclo, onde estas vêm a reduzir a qualidade e a quantidade do produto colhido. Para reduzir o impacto negativo das plantas daninhas se faz necessário o uso de herbicidas. O florpirauxifen-benzil foi registrado para o arroz em 2019 e existem pouquíssimas informações na literatura sobre o seu efeito sobre as plantas daninhas. Assim, a pesquisa teve como objetivo avaliar o controle de espécies de plantas daninhas em diferentes estádios de desenvolvimento, com a utilização do florpirauxifen-benzil. O experimento foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Federal de Santa Catarina em Curitibanos/SC, em 2021, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos consistiam de 5 doses do florpirauxifen-benzil (0; 12,5; 25,0; 37,5 e 50,0 g há-1), aplicadas em dois estádios das plantas daninhas (2 – 3 folhas e 6 folhas ou início de perfilhamento). Foi avaliado a porcentagem de controle. Aos 45 dias após a aplicação Cyperus esculenus foi controlada de forma satisfatória em doses a partir de 37,5 g há-1 de florpirauxifen-benzil em plantas a partir de 6 folhas. Cyperus difformis, Cyperus iria e Echinochloa spp. apresentaram controle satisfatório quando a aplicação foi em plantas de 2 a 3 folhas, em doses a partir de 25,5 e 12,5 g há-1, respectivamente. Fimbristilvs miliaceae foi controlada em doses a partir de 12,5 e 50,0 g há-1 quando a aplicação se deu em plantas maiores e menores respectivamente. Hymenachne amplexicaulis e Ischaemum rugosum só obtiveram controle >80% quando a aplicação foi em inicio do perfilhamento e com a maior dose testada. Em suma, as plantas daninhas estudadas apresentaram sensibilidade diferencial ao florpirauxifen-benzil. Porém, dentro das doses testadas pode-se observar que em pelo menos um estádio de desenvolvimento foi obtido controle satisfatório.

Link do Video https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227292
Palavras-chave
Arilpicolinatos, Cyperus spp, Echinochloa spp, Ischaemum rugosum
Colaboradores

Pró-Reitoria de Pesquisa(PROPESQ) | Central Telefônica - (48) 3721-9332 | Email - piict@contato.ufsc.br