Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | ROLF BERTRAND SCHROETER |
Depto | DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA / EMC/CTC |
Centro | CENTRO TECNOLOGICO |
Laboratório | Laboratório de mecânica de precisão |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Exatas e da Terra
/Engenharias |
Sub-área do Conhecimento | Engenharia Mecânica |
Titulo | Texturização a laser e análise do desgaste das ferramentas e das superfícies usinadas |
Resumo | A texturização de ferramentas de usinagem, tecnologia com avanços crescentes ao longo dos últimos anos, visa promover melhorias na usinagem por meio da redução do atrito e da temperatura na zona de corte. Entretanto, a texturização de ferramentas cerâmicas é um tópico que apresenta desafios, principalmente porque a alta fragilidade e a baixa condutividade térmica desses materiais dificultam o processo de aplicação de texturas. Nesse cenário, o presente trabalho analisa os efeitos da texturização a laser na integridade da ferramenta cerâmica, bem como o seu desempenho no processo de torneamento através do desgaste da ferramenta e rugosidade das superfícies usinadas. Para isso, foram aplicados dois padrões de texturas – ranhuras paralelas e ranhuras cruzadas – com laser pulsado em ferramentas de cerâmica mista. A topografia e a seção transversal das ranhuras foram analisadas em microscópio eletrônico de varredura. Posteriormente, as duas ferramentas texturizadas e uma ferramenta convencional (sem texturização) de mesmo material foram submetidas a ensaios de torneamento em corpos de prova de aço AISI 4340. Para identificar e quantificar os mecanismos de desgaste, as ferramentas foram avaliadas em microscópio de foco infinito e microscópio eletrônico de varredura, e a rugosidade da superfície dos corpos de prova usinados foi mensurada a partir de um interferômetro de luz branca. Inicialmente, as imagens das ferramentas texturizadas evidenciaram a formação de microtrincas no material em virtude da alta energia do processamento a laser. Após o torneamento, observou-se a presença de marcas abrasivas nas três ferramentas, especialmente nas ranhuras próximas ao gume das ferramentas texturizadas, e de material aderido na ferramenta com ranhuras cruzadas. Além disso, ocorreu desgaste de entalhe em todos os ensaios, sendo o mais pronunciado pertencente à ferramenta convencional. Os maiores valores e amplitude de rugosidade também estão associados à ferramenta sem texturização. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226315 |
Palavras-chave | Aços endurecidos, torneamento, ferramentas cerâmicas, texturização |
Colaboradores |