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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | JANINE GOMES DA SILVA |
Depto | DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA / HST/CFH |
Centro | CENTRO FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS |
Laboratório | LEGH |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas |
Sub-área do Conhecimento | História |
Titulo | Laboratório de Estudos de Gênero e História, um Arquivo dos Feminismos do Cone Sul |
Resumo | A importância de um arquivo feminista está para além de sua atribuição básica, que engloba o armazenamento, a organização e a disponibilização para acesso de determinado acervo documental. No caso do arquivo feminista do Laboratório de Estudos de Gênero e História da Universidade Federal de Santa Catarina (LEGH/UFSC), este vem se construindo como “lugar de memória” estratégico na elaboração identitária do movimento feminista. O arquivo feminista do LEGH conta com vasta documentação acerca situação feminina durante a conjuntura das ditaduras civis militares do cone-sul percorrendo as diferentes problemáticas que se fizeram presentes durante a ditadura, tais como: clandestinidade, militância, feminismo, exílio, entre outros. Conforme levantamento realizado no LEGH, há um total de 238 entrevistas, sendo: Argentina: 23; Bolívia: 31; Brasil: 102; Chile: 29; Paraguai: 24; Uruguai: 19. O acervo documental de entrevistas presente no LEGH é fruto de diferentes viagens e pesquisas realizadas em diferentes épocas, constituindo assim uma ampla gama documental. Tendo como parte do processo organizacional esforços para a transcrição, revisão, organização por países, e posterior submissão na plataforma do Repositório da UFSC, permitindo a quantificação exata de entrevistas por país do Cone Sul. O trabalho com o acervo de entrevistas do LEGH, permite um novo olhar sobre a conjuntura das ditaduras civis militares do Cone-sul, revelando aspectos intrínsecos das relações de gênero que permearam esse momento histórico. Para além disso, o acervo documental do LEGH revela a importancia do feminismo na trajetória de mulheres que vivenciaram a ditadura, revelando a potência presente na construção de uma história não gendrada. Pensar em História é pensar em memória, em documentos, em fontes e por isso o arquivo feminista do LEGH merece destaque, uma vez que, contribui na construção de um conhecimento histórico que dialogue com as questões de gênero e o feminismo. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227323 |
Palavras-chave | arquivos, feminismos, genero, historia, Cone Sul |
Colaboradores |