Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ALEX PIRES DE OLIVEIRA NUNER
Depto
DEPARTAMENTO DE AQUICULTURA / AQI/CCA
Centro
CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Ecologia Aplicada
Titulo
Avaliação do recrutamento do mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei) nos reservatórios das Usinas Hidrelétricas do Alto rio Uruguai: efeitos colaterais e mecanismos de controle biológico
Resumo

A invasão do Limnoperma fortunei, conhecido popularmente como mexilhão dourado, teve inicio em meados da década de 90. Sua anatomia, sendo, uma das características, a secreção de bisso, o possibilita se fixar aos substratos formando aglomerados. Portanto, baseado nessas características, o presente estudo, teve como objetivo, a adaptação da estrutura de cultivo utilizada pelos maricultores para realizar o recrutamento das larvas de mexilhão-dourado a fim de entender o assentamento e crescimento em reservatórios hidrelétricos. As áreas de estudo, ocorram nas Usinas Hidrelétricas de Campos Novos e Itá, onde, foram instalados substratos artificiais do tipo long line, que continham 12 boias, e em cada uma delas tendo 6 coletores, com profundidades diferentes. As retiradas das amostras, foram feitas trimestralmente, coletando três amostradores por retirada, escolhidos de maneira aleatória pela realização de um sorteio. Já através do peneiramento foi possível classificar e separar os mexilhões por intervalos de comprimento de conchas obtendo-se onze classes de tamanhos. Em seguida, medidos os volumes de cada peneira, e colocados em um recipiente contendo quadrantes, na qual, realizado um sorteio, foi definido o quadrante em que continha os mexilhões a serem medidos. Em seguida, aferindo o comprimento com um paquímetro digital. Neste sentido, o recrutamento foi mais pronunciado nos meses de primavera e média igual no verão e outono para a UHCN e nos meses de verão e primavera para UHIT. No crescimento, amostras de fevereiro foram as que apresentaram maior amplitude. As conclusões do recrutamento ainda não foram determinadas, sendo necessário reunir informações de outras linhas de pesquisa do projeto e discutir entre os participantes. Já na taxa de crescimento, não foi possível avaliar, por não haver tido um delineamento para este fim. Quanto a metodologia, as ferramentas e técnicas da maricultura, aplicadas a mitilicultura, se mostraram eficientes. Entretanto, se faz necessário novos testes para o aprimoramento desta adaptação.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226649
Palavras-chave
assentamento, crescimento, espécie invasora
ColaboradoresCarolina Antonieta Lopes
Laila Freitas Oliveira de Assis

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