O estado da arte atual da manufatura aditiva vem demonstrando uma enorme aplicação deste processo para diversos setores da indústria, e apresentado um futuro promissor como forma de fabricação de componentes de diferentes escalas, e com geometrias complexas. Isto vem se tornando ainda mais notável com o crescimento de estudos referentes ao processo WAAM (ou em português MAAA), visando um melhor entendimento de como os diferentes parâmetros envolvidos no processo de soldagem impactam o resultado final. Contudo um parâmetro que tem grande importância para a soldagem, mas que não possui um estudo aprofundado de suas influências para a manufatura aditiva é a composição da mistura gasosa utilizada como gás de proteção. O trabalho aqui apresentado visa fazer uma análise de diferentes composições de gás de proteção contendo CO2, e como estas impactam o processo de manufatura aditiva para a soldagem GMAW com variante CMT. A metodologia utilizada foi a medição das variáveis elétricas presentes no processo de soldagem, a filmagem termográfica da confecção dos cordões de solda, e a análise geométrica dos mesmos por meio de macrografia. Para este estudo foram construídos cordões de solda simples, e estruturas de pads utilizando como misturas gasosas uma com 8% de CO2 +92% de Ar (C8), e outra com 25% de CO2 + 75% de Ar (C25). Os resultados apresentaram pouca variância em relação as variáveis elétricas e térmicas, tanto para os pads quanto para os cordões simples, contudo as análises geométricas apresentaram resultados diferentes, em que as amostras de cordão simples e pads que usaram C8 como gás de proteção, tiveram cordões mais convexos, enquanto que para os que utilizaram a mistura gasosas C25 apresentaram cordões mais molhados e largos. As análises dos pads permitiu verificar que, por mais que os espécimes pra cada mistura gasosa possuíam geometrias diferentes, as amostras que utilizaram o C8 apresentaram uma maior presença de defeitos do tipo falta de fusão.