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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | PEDRO DE SOUZA PEREIRA |
Depto | COORDENADORIA ESPECIAL DE OCEANOGRAFIA / OCN/CFM |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS FISICAS E MATEMATICAS |
Laboratório | Laboratório de Oceanografia Costeira |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Exatas e da Terra
/Ciências Exatas e da Terra |
Sub-área do Conhecimento | Oceanografia Geológica |
Titulo | Análise dos padrões de circulação costeira na Praia do Campeche |
Resumo | As correntes longitudinais fazem parte do processo de movimentação, retrabalhamento e distribuição dos sedimentos ao longo da costa. Este trabalho objetiva descrever o comportamento das correntes longitudinais por meio de medições com flutuadores lagrangeanos em uma praia. A partir disso, foi realizado um experimento de seis dias na praia do Campeche, onde foram coletados dados referentes a topografia praial com GPS, imagens aéreas, parâmetros de ondas com ADCP e trajetória das correntes com flutuadores. Os flutuadores registraram trajetórias meandrantes acompanhando a topografia da praia e da zona de surfe. A altura significativa das ondas não ultrapassou 1.8m, com maiores valores no primeiro e último dia. O período esteve próximo de 8s, à exceção do último dia, quando apresentou períodos acima dos 10s, indicando a chegada de uma nova ondulação. A direção de incidência de onda se manteve de leste durante quase todo experimento, contudo, no último dia essa direção passou a ser de sul. As distâncias percorridas pelos flutuadores ao longo dos dias com menores amplitudes das marés, foram mais curtas, se comparadas aos últimos dias, quando o nível do mar era maior. Em relação as velocidades médias registradas pelos flutuadores, nos três primeiros dias foram encontradas menores variações em seus valores, concordando com a menor amplitude de maré. Já as maiores médias foram registradas no primeiro e último dia do experimento, coincidindo com os eventos de maiores alturas significativas das ondas. Também no último dia, quando a amplitude de maré foi maior, as velocidades médias dos flutuadores apresentaram variações de 0,36m/s até 0,85m/s, os menores e maiores valores de velocidade média encontrados no decorrer de todos os dias do experimento. Foi possível perceber uma influência direta da topografia local na recorrência das trajetórias dos flutuadores e as velocidades médias coletadas oscilaram de acordo as variações na amplitude de maré, a altura e direção das ondas. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226531 |
Palavras-chave | Correntes, longitudinais, lagrangeano, praia |
Colaboradores |