Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
REGINA DE SORDI
Depto
DEPARTAMENTO DE FARMACOLOGIA/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Farmacologia Bioquímica e Molecular
Titulo
Comparação do estresse oxidativo em modelos pré-clínicos de falência múltipla de órgãos
Resumo

Comumente na rotina hospitalar, pacientes vítimas de hemorragias graves são internados em centros de terapia intensiva e frequentemente necessitam utilizar ventiladores mecânicos para auxiliar a respiração, o que propicia a formação de biofilme bacteriano e se torna fonte de infecção nosocomial do sistema respiratório, o que evolui para sepse. Visando mimetizar o que ocorre com os pacientes nessas condições, utilizamos um modelo de duplo insulto por choque hemorrágico (CH) seguido por sepse. Para isso, a artéria femoral esquerda de ratos Wistar machos era canulada para retirada de sangue e medição da pressão arterial média (PAM) dos animais. O sangue era retirado até que a PAM atingisse 40 ± 2 mmHg e era mantida por 90 min. Após esse tempo, os animais eram reperfundidos com o sangue previamente retirado através da veia femoral esquerda. Seis horas depois, parte dos animais foi submetida à sepse por instilação traqueal de Klebsiella pneumaniae. Animais falso-operados (sham) foram utilizados como controle. A eutanásia foi realizada 24 h após a indução do CH e o sangue foi coletado para a análise dos marcadores de estresse oxidativo. Todos os protocolos foram aprovados pela CEUA (n°7396250219). Na avaliação da sobrevida dos animais, tanto o grupo sham quanto o grupo CH não apresentaram mortes, ao passo que o grupo que passou pelo duplo insulto (CH + CS) teve uma taxa de mortalidade de 50% em 24 h, indicando que o modelo estaria muito agressivo. Dessa forma, concluímos que os animais que sobreviveram ao duplo insulto eram animais já recuperados, acontecendo uma seleção dos sobreviventes e inviabilizando a comparação entre os modelos. Já os animais que passaram apenas pelo CH tiveram um aumento significativo de glutationa oxidada (GSSG), e uma diminuição da relação entre glutationa reduzida/glutationa oxidada (GSH/GSSG) quando comparados ao grupo Sham, indicando um aumento no estresse oxidativo desses animais.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226585
Palavras-chave
choque hemorrágico, estresse oxidativo, falência múltipla de orgãos, sepse
Colaboradores

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