Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
PÃMYLA LAYENE DOS SANTOS
Depto
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA / QMC/CFM
Centro
CENTRO DE CIENCIAS FISICAS E MATEMATICAS
Laboratório
Grupo de Estudos de Processos Eletroquímicos e Eletroanalíticos
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra /Ciências Exatas e da Terra
Sub-área do Conhecimento
Química Analítica
Titulo
Desenvolvimento de um imunossensor eletroquímico baseado em ácido polilático/grafeno e impresso em três dimensões (3D) para a detecção de microcistina-LR
Resumo

A impressão 3D tem ganhado popularidade na indústria e na área acadêmica pela possibilidade de fabricação de objetos com formas, tamanhos e composições adequados à aplicação desejada. Na eletroquímica, tem sido implementada na fabricação de células eletroquímicas e eletrodos 3D baseados em grafeno e ácido polilático (PLA) para a detecção de diversos analitos como dopamina e proteínas do SARS-Cov2. 

O uso desses eletrodos para a fabricação de imunossensores ainda é pouco explorado no monitoramento ambiental para a detecção de toxinas como as microcistinas. Essas cianotoxinas apresentam hepatotoxicidade e atividade promotora de tumor. A intoxicação ocorre após a ingestão de água ou alimentos contaminados. Monitorar o abastecimento de água é de grande importância e a OMS estabelece um limite de 1 µg mL-1 de microcistina-LR (MCLR) na água potável.

O objetivo principal foi o desenvolvimento de um imunossensor eletroquímico impresso em 3D de PLA/grafeno para a detecção de MCLR. O eletrodo foi desenhado na plataforma Tinkercad e impresso na impressora Sethi3D S3X. Foi ativado eletroquimicamente, imobilizado com o anticorpo anti-microcistina-LR via EDC/NHS e incubado com a microcistina-LR. A sonda eletroquímica [Fe(CN)6]4-/3- foi utilizada em solução.

As etapas de construção do imunossensor foram caracterizadas por espectroscopia de impedância eletroquímica. A ativação promoveu uma diminuição na resistência à transferência de carga (Rct), devido a exposição das folhas de grafeno na superfície do eletrodo. A imobilização do anticorpo causou um bloqueio parcial da transferência de elétrons e um aumento na Rct foi observado. Além disso, a Rct também aumentou com o aumento da concentração de MCLR. Com a retomada das atividades presenciais na UFSC, a fabricação do imunossensor será otimizada e serão estudados os efeitos dos tempos de imobilização do anticorpo e incubação do antígeno. Em seguida, será realizada a construção da curva de calibração por voltametria de onda quadrada.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226536
Palavras-chave
eletroanálise, eletrodo 3D, impressão 3D, imunossensor, ácido polilático, grafeno
ColaboradoresAlmir Spinelli
Iolanda Cruz Vieira

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