Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
RODRIGO BRAGIO BONALDO
Depto
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA / HST/CFH
Centro
CENTRO FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas
Sub-área do Conhecimento
Teoria e Filosofia da História
Titulo
Modernidade Clássica: Campos Semânticos - Descrição do Plano de Atividades – Bolsista 1
Resumo

O projeto aqui apresentado tem como objetivo iniciar uma problematização teórica e historiográfica a respeito das modalidades de recepção da da História Global no Brasil. Seu pano de fundo é montado por um diálogo entre o conceito moderno de história, com sua ênfase na mudança em função do tempo,  e seus limites para a compreensão de um mundo conectado e integrado espacialmente.  

O problema que move a pesquisa é sintetizado pela seguinte questão: como pode vir a ser a história global produzida desde o Sul Global, mais especificamente aquela que começa a ser produzida desde o Brasil? Para começar a responder essa questão, sentimos a necessidade de introduzi-la a partir de um debate epistemológico, ou seja, de uma discussão a respeito das condições de possibilidade da produção do próprio conhecimento. O autor Carlo Emilio Piazzini Suárez, nos ajudou nesse sentido ao  lançar a ideia de que o poder está atrelado a produção de conhecimento espacializada, no sentido que a localização e circulação de teorias e narrativas se vinculam com as dinâmicas da geopolítica mundial e isso nos fez pensar a importância de reparar os efeitos destas dinâmicas. Esse princípio, que dialoga fortemente com a tradição decolonial latino americana, marca também o nosso próprio lugar de reflexão. 

A escolha que realizamos foi a de nos aproximar de documentos que sugerem a necessidade de realizarmos modificações na matriz mesma de nossa disciplina. Nesse primeiro movimento da pesquisa, entendemos as demandas do Movimento Negro Brasileiro não apenas como indicadores de uma dada realidade, mas como agentes da mudança social. Em que medida essas mudanças, que se expressam através de um vocabulário político próprio, alteram nossa relação com o tempo e com o espaço? Em que medida elas devem tensionar a própria escrita da história?   

 

 

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226501
Palavras-chave
Teoria da Historia, Historia dos Conceitos, Historia Global, Historia das Emoções, Estudos de Performance
Colaboradores

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