Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
NIVALDO PERONI
Depto
DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E ZOOLOGIA / ECZ/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Ecologia Humana e Etnobotânica
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Ecologia Aplicada
Titulo
Plano de Atividades - Projeto: Análise da base de dados sobre manejo, cultivo e domesticação de espécies vegetais nativas da Mata Atlântica
Resumo

Nas América, existem evidências de uso da vegetação nativa por seres humanos há pelo menos 30.000 anos. Tendo em vista que os humanos são os principais agentes de transformação de ambientes, espera-se que existam sinais e heranças desse uso e manejo, tanto na paisagem, quanto nas espécies vegetais. A domesticação é um dos principais processos que permeia essa relação, podendo ser vista como um processo coevolutivo, no qual, em decorrência da seleção, populações de plantas sob manejo sofrem alterações resultando em fenótipos que as tornam mais úteis aos humanos e mais adaptadas às paisagens modificadas; essas plantas podem ser divididas em diferentes graus de domesticação, referentes à alterações que sofreram ao longo de sua relação com populações humanas e a dependencia que possuem do manejo para sobreviver. Em nosso trabalho, realizamos uma revisão de 250 que tratavam de domesticação de plantas nas Américas e sistematicamos indicadores para classificá-las quanto ao grau de domesticação. Dividos os indicadores em duas classes, definimos como indicadores de padrão aqueles relacionados aos resultados da domesticação e indicadores do processo de domesticação como aqueles relacionados às práticas humanas envolvidas que favorecem pantas utilizadas, dessa forma, foram estabelecidos 12 indicadores de domesticação de plantas, que podem ser análisados quantitavimanete. Na lista final, compilamos 340 espécies e com a soma dos indicadores, as classificamos quanto ao grau de domesticação, sendo 24% das espécies classificadas como domesticadas, 30% semi-domesticadas, 20% sutilmente domesticadas e 24% silvestres. Neste estudo, utilizamos indicadores bem definidos e que podem ser convertidos em valores numéricos, facilitando a visualização do processo contínuo de domesticação, de forma a captar melhor as particularidades das populações sob manejo que são domesticadas em algum grau e, consequentemente, o processo de domesticação de plantas nas Américas.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227309
Palavras-chave
Domesticação de plantas, Américas, Manejo, biodiversidade, Indicadores de domesticação
ColaboradoresCarolina Levis

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