Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | RENATA MARIA LATARO |
Depto | DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS / CFS/CCB |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Fisiologia de Órgãos e Sistemas |
Titulo | Abordagem da disfunção cardiocirculatória em ratos espontaneamente hipertensos tratados cronicamente com probiótico - Contribuição da hipertensão e da atividade parassimpática na dinâmica não linear da pressão arterial em ratos |
Resumo | As abordagens não lineares podem extrair informações adicionais de séries temporais que não são detectáveis por métodos lineares A entropia é uma medida de irregularidade ou imprevisibilidade de séries temporais. Por outro lado, a análise de flutuação sem tendência (DFA) quantifica o grau de auto-similaridade dos sinais ou séries temporais. O estudo investigou, utilizando índices de entropia e DFA, a contribuição da hipertensão arterial e da atividade parassimpática na dinâmica não linear da variabilidade da pressão arterial (PA) em ratos (20 semanas de idade). Entropia e DFA foram analisadas em ratos Wistar–Kyoto (WKY=12) e espontaneamente hipertensos tratados (SHR+DON=8) ou não com donepezila (SHR=9), um agente anticolinesterásico que aumenta a atividade parassimpática. Todos os procedimentos foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa Animal da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, USP, Brasil (nº 126/2011). As séries temporais da PA sistólica foram avaliadas e foram calculadas a entropia amostral, fuzzy e de dispersão; e os expoentes em escala de DFA em janela curta (α1; 5≤n≤15), média (α2; 20≤n≤100) e longa (α3; 100≤n≤500). A análise demonstrou: 1) redução da entropia de amostra, fuzzy e de dispersão em SHR (0,73±0,05; 0,55±0,04 e 3,01±0,07; P<0,05) e SHR+DON (0,76±0,07; 0,57±0,06 e 3,06±0,10; P<0,05) vs WKY (1,07±0,07; 0,86±0,07 e 3,43±0,11); 2) aumento de α2 em SHR (0,95±0,03, p<0,01) e SHR+DON (1,02±0,04, p<0,001) vs WKY (0,79±0,04) e, também, aumento de α3 em SHR vs WKY (0,99±0,06 vs 0,76±0,06, p<0,05), enquanto que α1 não foi alterado (p=0,97). Em conclusão, os resultados mostraram redução da imprevisibilidade da PA sistólica e aumento da escala fractal média em SHR tratados ou não com donepezila, indicando que a hipertensão afeta a complexidade do sistema e que o aumento da atividade parassimpática, induzida pela donepezila, não produz efeitos nessas alterações. Apoio Financeiro: CNPq, CAPES e FAPESP. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/226640 |
Palavras-chave | Hipertensão arterial, microbiota intestinal, probiotico, sistema nervoso autonomo |
Colaboradores | Luiz Eduardo Virgílio Silva |