Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
JUCINEI JOSE COMIN
Depto
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL / ENR/CCA
Centro
CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS
Laboratório
Laboratório de análise química de água, solo e tecido
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Ciência do Solo
Titulo
Plano de Atividades transferência de Cu e Zn por escoamento superficial
Resumo

No estado de Santa Catarina a suinocultura tem relevância social e econômica. A aplicação de dejetos suínos de forma constante no solo, pode levar ao acúmulo de metais nas camadas superficiais, como cobre (Cu) e zinco (Zn), que estão em formas solúveis, favorecendo o seu transporte via escoamento superficial e perda nos sedimentos, e aumentando os riscos de contaminação do solo e recursos hídricos. Devido a contratempos causados pela pandemia da COVID-19 e o mal funcionamento do equipamento absorção atômica, o objetivo foi alterado para avaliar a capacidade de adsorção e dessorção de cobre para onze solos com granulometrias distintas e de regiões suinícolas do estado de Santa Catarina. Os solos coletados foram: Latossolo, Argissolo, Nitossolo, Cambissolo, Propriedade 1 com dejeto (CD), Propriedade 1 mata, Propriedade 2 CD, Propriedade 2 mata, Propriedade 3, Propriedade 4 CD e propriedade 4. Os atributos avaliados foram:  granulometria, pH e SMP, complexo sortivo (P, Ca, Mg, Al e K), carbono orgânico total (COT), e determinação de curvas de adsorção e dessorção de Cu pelo método de isotermas de Langmuir. O Latossolo apresentou o pH mais ácido (3,66) enquanto o Nitossolo o pH menos ácido (5,89). O solo da propriedade 1 mata teve o maior teor de COT, e o solo da propriedade 4 mata o menor, com valores respectivamente de 47,41 e 17,86 g Kg-1. As propriedades 1 e 2, com aplicações de dejeto suíno apresentaram os maiores teores de P, com valores de 157,32 e 158,42 mg Kg-1, respectivamente. Com relação às isotermas de adsorção de Cu, o Nitossolo, o Cambissolo e os solos das propriedades 1, 2 e 3 CD demonstraram uma maior capacidade de adsorção. A variabilidade quanto a adsorção de Cu, está relacionada às diferenças nas características de cada solo, principalmente pH, COT e teores de argila. Através dos resultados obtidos, foi possível verificar o comportamento que solos com diferentes características químicas e físicas apresentam em relação à adsorção e dessorção de Cu.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227454
Palavras-chave
Isotermas, adsorção, dessorção, Langmuir
Colaboradores

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