Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
CARLA INES TASCA
Depto
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA / BQA/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Bioquímica
Titulo
1. Guanosina e Transmissão Glutamatérgica:
Resumo

O nucleosídeo da guanina, a guanosina (GUO), é uma molécula endógena que apresenta efeito neuroprotetor. Em modelos de isquemia cerebral, a GUO previne a redução da viabilidade celular, da captação de glutamato e reduz efeitos deletérios da isquemia. Embora os efeitos neuroprotetores da GUO sejam conhecidos, seus alvos moleculares ainda não foram elucidados. Os receptores purinérgicos da adenosina (AdoR) regulam a vasodilatação, o sistema imune, a liberação de transmissores e diversos outros processos celulares. No sistema nervoso central (SNC) os receptores de adenosina mais expressos são os A1 e A2a. Este trabalho buscou avaliar a relação entre os receptores A1 e A2a e o efeito neuroprotetor da GUO in vitro. Além disso, analisamos a interação entre a GUO e os AdoR através de métodos computacionais. Fatias de hipocampo de ratos Wistar machos foram submetidas a 15 minutos de privação de glicose e oxigênio seguida de 180 minutos de reoxigenação. Guanosina (100 μM) e/ou DPCPX (antagonista do receptor A1, 100 nM) ou CGS21680 (agonista do receptor A2a, 50 nM) foram adicionados durante o período de reoxigenação. No fim do processo, foram medidos a viabilidade celular e os níveis de lactado extracelular. Por fim, a interação GUO-AdoR foi avaliada por análises in silico de atracamento molecular. Fatias de hipocampo submetidas à PGO/R sofreram um decréscimo significativo na viabilidade celular e nos níveis de lactato extracelular. O tratamento com guanosina preveniu a perda da viabilidade celular e aumentou parcialmente os níveis de lactato extracelular. O agonista do receptor A1 suprimiu o efeito neuroprotetor da GUO, já o agonista do receptor A2a apresentou efeitos semelhantes à GUO. As análises in silico de atracamento molecular mostraram pontos de interação da guanosina consistentes com o sítio ativo dos AdoR. Esses achados trazem novos dados sobre a importância do sistema adenosinérgico nos efeitos neuroprotetores da GUO.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227334
Palavras-chave
neurodegeneração, neuroproteção, glutamato, guanosina, atorvastatina
Colaboradores

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