Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
CHRISSIE FERREIRA DE CARVALHO
Depto
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA / PSI/CFH
Centro
CENTRO FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Laboratório
LANCE
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas
Sub-área do Conhecimento
Psicologia Cognitiva
Titulo
O desenvolvimento das funções executivas de jovens de 16 a 21 anos com TDAH
Resumo

As Funções Executivas (FE) se referem a um conjunto de processos de gerenciamento, controle e direcionamento que permitem ao sujeito controlar impulsos, fazer planejamento, manter o foco e resolver conflitos. Ao se falar em adultos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a maioria das suas dificuldades podem ser explicadas por déficits em habilidades das FE. Desse modo, o objetivo do estudo foi investigar as FE em adultos entre 18 e 30 anos com TDAH de forma remota. A idade dos participantes sofreu uma alteração por conta da pandemia e da dificuldade em acessar os participantes menores de idade de forma remota. Sendo assim, participaram 19 indivíduos com TDAH, sendo 10 participantes mulheres e 9 homens. Por meio do Google Forms, os participantes responderam o Questionário de Identificação do Participante (QIP), o Inventário de Dificuldades em Funções Executivas, Regulação e Aversão ao Adiamento para Adultos (IFERA-II), e a Escala Adult Self-Report Scale 1.1 (ASRS-18). Para a avaliação do Controle Inibitório, foi utilizado o Stroop app, um novo instrumento computadorizado. Foi observado se haveria a ocorrência de diferenças entre o grupo de homens e mulheres, não sendo encontrada nenhuma variação significativa. Não ocorrem correlações entre as escalas TDAH com a idade, porém entre o ASRS-18 o IFERA-II ocorreram correlações significativas, demonstrando que quanto maiores os sintomas de TDAH maiores são as dificuldades em FE. Também se observou que não ocorreram correlações entre idade e Stroop app, porém houve correlação significativa entre escores do Stroop app e as escalas que avaliam FE e sintomas de TDAH. Dessa forma, o estudo apresentou alguns dados preliminares que indicam uma relação entre TDAH e as FE. Espera-se que o estudo contribua para a caracterização de perfis clínicos e que venha a ajudar futuramente os profissionais, além de ajudar na validação de instrumentos que possam ser aplicados de forma remota.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/227494
Palavras-chave
funções executivas, TDAH, avaliação cognitiva, adolescentes
Colaboradores

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