Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | Colégio de Aplicação/UFSC |
Tipo de Bolsa | Pibic EM |
Orientador | GLÁUCIA BOHUSCH |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências da Saúde |
Sub-área do Conhecimento | Análise Toxicológica |
Titulo | Resumo da pesquisa "Perfil do uso de medicamentos entre alunos do ensino fundamental de um colégio público em Florianópolis/SC." |
Resumo | O estudo conduzido em um colégio público da cidade de Florianópolis/SC analisou o uso de medicamentos entre alunos do ensino fundamental, com ênfase nos tipos de fármacos administrados e nas práticas de automedicação por parte dos responsáveis. O objetivo foi compreender como os pais lidam com a administração de medicamentos e propor medidas de conscientização do uso racional. A pesquisa foi quantitativa, transversal e exploratória, através da aplicação de um questionário anônimo e online. Ao todo participaram 94 responsáveis, o que representou 14,02% do total previsto. Entre os entrevistados, 59,13% eram mulheres e 40,87% homens, com maior presença de mães (82%), seguidas por pais (11%) e um avô/avó. A maioria possuía ensino superior completo (53 pessoas), com idades entre 30 e 49 anos. As crianças participantes tinham entre 6 e 15 anos, sendo que 52,68% delas possuíam plano de saúde. Entre os alunos, 19,53% foram diagnosticados com problemas de saúde, incluindo asma (8 casos), rinite alérgica (6), TDAH (4) e transtornos alimentares. Foi identificado que 7,52% das crianças faziam uso contínuo de medicamentos, enquanto 47,94% utilizavam fármacos de forma esporádica, sendo Dipirona, Paracetamol e Ibuprofeno os mais frequentes. Em relação à automedicação, 26,32% dos responsáveis admitiram praticá-la, justificando essa atitude com base na experiência prévia com o medicamento. Apenas 30% disseram ler a bula antes de administrar os fármacos, e 17,20% reconheceram os riscos da automedicação. Os resultados do estudo revelam uma prática preocupante de automedicação infantil, amplamente difundida e influenciada por fatores culturais. Isso destaca a necessidade de ações educativas para alertar os pais sobre os perigos desse comportamento e promover o uso racional de medicamentos. O estudo também sublinha a importância de políticas públicas e programas que orientem os responsáveis sobre a administração segura de medicamentos no contexto escolar. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/259293 |
Palavras-chave | Pesquisa, drogas psicotrópicas, ambiente escolar, automedicação, responsáveis, crianças |
Colaboradores | Camila Marchioni Gabriela da Costa Daniel |