O fazer docente durante o Ensino Não Presencial no Colégio de Aplicação da UFSC, foi um trabalho de pesquisa desenvolvido entre o segundo semestre do ano de 2020 e o segundo semestre de 2021, sendo orientado pela Ana Carina Baron, professora de Língua Portuguesa do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina (CA/UFSC). Está incluso no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do Ensino Médio (PIBIC/CNPq), além de integrar o projeto Conexão Escola Mundo, uma rede de pesquisadores e instituições que busca compreender espaços inovadores de formação cidadã, coordenado pela professora Andrea Brandão Lapa do Centro de Educação (CED) da UFSC. A presente pesquisa apresenta como objetivo geral a análise das experiências do trabalho de educador durante as Atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNPs) promovidas pelo CA/UFSC, devido ao caráter excepcional da atual conjuntura de pandemia da Covid-19. À vista disso, a investigação baseou-se na opinião do corpo estudantil do Ensino Fundamental e no relato das disciplinas e seus respectivos professores e professoras, cujas metodologias foram mencionadas como as que mais facilitaram o processo de ensino-aprendizagem no decorrer do período remoto experienciado no ano de 2020. A metodologia utilizada para analisar a problemática foi a aplicação de formulários, de forma on-line, com os discentes do Ensino Fundamental, totalizando em 148 respostas de um universo de 328, e posteriormente com nove docentes deste mesmo segmento, a fim de mapear as práticas pedagógicas dadas como proveitosas ou prejudiciais para o Ensino Não Presencial. Em suma, a partir das informações fornecidas por ambos os recortes, foi possível traçar um quadro das dimensões positivas e negativas desta inédita modalidade, bem como suas possíveis permanências e alterações.